27 de dezembro de 2012

Série Virtudes: O compartilhar que agrada a Deus


“Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram.” (Rm 12:15)
Um amigo compartilhou comigo um acontecimento: Ele e alguns amigos estavam numa calçada, jogando conversa fora e rindo a valer. Uma das vizinhas, vendo a alegria grandiosa que eles demonstravam, disse à outra vizinha, “para todo mundo ouvir”: – Para que esta alegria toda? Onde eles vêem tanta graça nas coisas?
Ela parecia estar incomodada com a alegria deles. Meu amigo, que é bastante espontâneo, também disse “pra todo mundo ouvir”: – Se eu estivesse aqui gemendo com uma dor nos rins aposto que ninguém estaria falando nada!
Muitas vezes agimos como esta mulher. Invejamos a alegria dos outros e nos incomodamos com a presença dela. Também existem àqueles que detestam estar próximos dos que choram e dos que estão sofrendo. Gostam mais dos alegres e das festas. É o caso do grupo que estava com meu amigo se divertindo. Será que se ele realmente estivesse com cólicas renais, todos aqueles amigos estariam ali da mesma forma que no momento de alegria?
Cultivar a virtude de compartilhar com as pessoas tanto a alegria delas, quanto às suas tristezas, se baseia especialmente num princípio estabelecido por Jesus: “Façam aos outros a mesma coisa que querem que eles façam a vocês.” (Lc 6. 31 – NTLH)
É a aplicação prática do mandamento maior: “Amarás ao próximo como a ti mesmo”. Como seria diferente se fizéssemos às pessoas aquilo que gostaríamos que se fizesse a nós!
Mas normalmente não é assim! Somos muitas vezes hipócritas! Quando estamos doentes desejamos ardentemente cuidados amorosos. Quando estamos tristes ficamos à procura de alguém que nos anime. Quando passamos por tribulações, buscamos ardentemente quem nos salve. Quando estamos perdidos, buscamos com atenção os bons conselhos. Quando ganhamos uma promoção no trabalho, queremos alguém que se alegre conosco, que nos elogie, que nos parabenize. Quando estamos felizes queremos festejar com alguém que nos ame de verdade e que não está ali somente pelos benefícios da festa.
Apesar de querermos estas coisas para nós, muitas vezes não queremos dá-las ao nosso próximo.
Precisamos buscar com mais empenho a virtude de apoiar as pessoas em qualquer momento que estejam vivendo, e não ficarmos nos esquivando ou nos escondendo quando vemos alguém chorando. Devemos também, sem inveja, compartilhar das alegrias de nossos semelhantes. Essas atitudes são saudáveis e abençoam a nossa vida, além de serem atitudes abençoadoras para o nosso próximo também.
Por : André Sanchez 

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Att Lorena Alves